Hoje num relicário vivo na memória
Serrinha é um encanto a tua história
talvez a mais bela de uma favela
pois foi assim que meus avós contaram
passava noite vinha dia...
o negro fez do morro moradia
pedindo ao Rei Banto proteção, saúde...
como nos bons tempos de além mar
com água na cachoeira e ouvindo pássaros cantar
Quando o jongo me chamou eu louvei Maria
e no toque do tambor tem magia
veio gente da estiva, da resistência também
todo mundo chegou no balanço do trem
Foi com prazer que eu desci a Serrinha
numa noite dourada, num sonho real
estava nascendo o Império Serrano
pro Santo Guerreiro abençoar...
quando parti... de longe eu vi mudar
é a evolução...a brisa que afaga a juventude
nos baluartes que mostraram o seu valor!
Meu centenário vou comemorar
esse é o povo que me consagrou
imperiano volte ao seu lugar: vencedor!
WRITERS
Alcides Machado, Anderson Teixeira De Almeida Barros, Arlindo Domingos Da Cruz Neto, Arlindo Filho, Jose Filho, Lucas Donato, Ronaldo Nunes Filho