Batidas na porta da frente
Eu bebo um pouquinho pra ter
Mas fico sem jeito, calado
Ele zomba do quanto eu chorei
Num dia azul de verão, sinto o vento
E há folhas no meu coração, é o tempo
Recordo um amor que perdi
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Respondo que ele aprisiona
Que ele adormece as paixões
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
No fundo é uma eterna criança
Eu posso, ele não vai poder
No fundo é uma eterna criança
Eu posso, ele não vai poder